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City Tour na Surpreendente Manaus – AM – Brasil

Praias, prédios modernos, arquitetura impressionante e muito espaço para lazer fazem de Manaus uma das capitais “must–see” no Brasil.

Acordar cedinho para desbravar Manaus faz todo o sentido quando descobrimos que a cidade tem muita coisa para conhecer. Nosso guia nesta jornada foi o próprio Gero, da Amazon Gero Tours.

O passeio começou pelos canoeiros que vendem peixe próximo ao Mercado Municipal Adolpho Lisboa.

Na travessa Tabelião Lessa os vendedores ambulantes utilizam canoas e conquistam a freguesia com bons preços e uma enorme gritaria. Tem peixe de todo tipo, tambaqui, quelônios, matrinxã, pirarucu, é só escolher.

Ainda nas imediações do mercado diversos feirantes chegam como podem para oferecer frutas, sucos, vegetais e tudo mais que eles acreditam que o cliente possa comprar, é uma loucura a profusão de cores, cheiros e sons nesta região.

Já no interior do Mercado Municipal Adolpho Lisboa o clima é bem mais calmo e organizado, são diversas opções que vão de comestíveis ao artesanato local.

Construído de frente para o Rio Negro, no período áureo de Manaus, quando a exportação da borracha gerava muito dinheiro, o prédio em estilo art noveau foi oficialmente inaugurado em 1882.

O complexo é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e possui um pavilhão central em alvenaria, ladeado por dois pavilhões com estrutura em ferro fundido e forjado, com pórtico de ferro rendilhado e vitrais.

Seguimos para a Feira da rua Eduardo Ribeiro que acontece sempre aos domingos e é uma ótima opção para passear com a família, tomar um bom café da manhã e comprar produtos regionais com ótimos preços.

São mais de quatrocentas barracas com uma marcante diversidade de produtos, encontramos desde mudas de plantas a artigos decorativos de vidro, além de uma grande exposição de produtos que desvendam a Amazônia: Quadros, bijuterias indígenas, doces regionais, colares, miniaturas de animais, artes com vidros, espelho, cestas, bolsas, sabonetes artificiais, roupas com estampas amazônicas, ervas medicinais, livros, velas, sapatos, luminárias de decoração, itens de decoração para casamento… Este foi o lugar onde enchemos as sacolas de lembrancinhas para nossos amigos e parentes.

Foi aqui que encontramos a maior tapioca que já vimos. No vídeo no final deste post tem os detalhes da preparação.

Seguimos com o Gero até a praia de Ponta Negra que fica a 13 quilômetros do Centro em um endereço nobre de Manaus.

A praia fluvial tem grande movimento em qualquer época do ano em função da infra-estrutura da região, emoldurada por prédios, calçadão, quadras de esporte, anfiteatros, bares e restaurantes, o que também garante movimento dia e noite. Nos fins de semana, a avenida da orla é fechada e torna-se um grande calçadão.

A marquise em concreto do anfiteatro é outra grande atração da Ponta Negra, aproveitamos para uma foto clássica do Mãos Pelo Mundo.


De volta ao centro de Manaus fomos experimentar o Tacacá da Gisela, que fica na praça em frente ao imponente Teatro Amazonas. A cuia de tacacá vem adornada com um cestinho de vime, a “sopinha” é preparada com mandioca-brava cozida por no mínimo sete horas e ainda conta com o tucupi, alho, cebola, pimenta-murupi, chicória, camarão e o famigerado jambu, que deixa a boca dormente, um pouco ardida e anestesiada.

A visita seguiu pelo Teatro Amazonas que desde a sua inauguração em 1896 teve em seu palco todo tipo de espetáculo: óperas, operetas, grupos de dança, peças de teatro, shows de cantores líricos e populares, festivais, musicais, bandas de música, corais, orquestras entre tantos outros.

Além de casa de espetáculos, o teatro é um lugar de referências fundamentais para Manaus. Nele a função de palco anda de braços dados com a função de lugar de memória, de patrimônio cultural e de museu. É um dos prédios brasileiros mais lembrados fora do país.

A vista para o Largo de São Sebastião, da área externa do Teatro Amazonas, também é deslumbrante.

Aproveitamos para conhecer também o Museu Casa Eduardo Ribeiro, que recupera a história pessoal, militar e administrativa do maranhense, considerado o grande transformador da capital amazonense.

Na casa podemos ver o acervo com móveis e utensílios domésticos, objetos de uso pessoal, instrumentos de trabalho, vestuários e uma bela reprodução de uma charrete, todos típicos do final do século XIX e começo do século XX. Ainda há o acervo textual da vida profissional (mensagens, relatórios e fotos) do Eduardo Ribeiro, que além de político era engenheiro, jornalista e militar.

Ainda próximo ao Teatro Amazonas visitamos a Igreja de São Sebastião, uma construção de estilo neoclássico, de apenas uma torre e com alguns elementos medievalistas.

O interior é marcado por painéis e vitrais europeus, bem ao estilo da época com pinturas que cobrem o teto até o altar, incluindo a cúpula e as paredes trazidas da Itália.

Optamos por nos despedir de nosso guia e continuar no Largo de São Sebastião para aproveitar a noite da região e também para experimentar o famoso restaurante Tambaqui de Banda, que fica por ali mesmo.

Segue um pequeno vídeo com mais alguns detalhes deste dia inesquecível.

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